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Unidade Cirurgia Coluna Vertebral do Adulto e Pediátrica

Uma equipa multidisciplinar com formação específica.

Unidade Coluna Vertebral do Adulto e Pediátrica

Unidade Coluna Vertebral

CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL DO ADULTO E PEDIÁTRICADr. João Cannas

Unidade Coluna Vertebral

CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL DO ADULTO E PEDIÁTRICAProf. Dr. Jorge Mineiro

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CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL DO ADULTO E PEDIÁTRICADr. Luís Barroso

Coluna Vertebral

CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL DO ADULTO E PEDIÁTRICADr. André Santos de Barros

Unidade Coluna Vertebral

CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL DO ADULTO E PEDIÁTRICADr. Nuno Miguel Lança

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Patologias

Canal Estenótico Lombar

Trata-se de uma patologia degenerativa da coluna lombar causada por uma diminuição do calibre do canal vertebral na região lombar. É mais comum acima dos 65 anos, sendo que apresenta uma prevalência de 20-25% nesta população.

 

A Cascata Degenerativa

Com o envelhecimento, tanto as estruturas ósseas como os tecidos moles da coluna vão alterando a sua forma e composição

  • Os discos tornam-se menos elásticos e perdem a sua forma
  • Os ligamentos ficam mais espessos e rígidos
  • As articulações tornam-se mais irregulares
  • O osso perde a sua habitual estrutura e forma osteofitos

Todos estes componentes vão contribuir para um estreitamento do canal onde se localizam as raízes nervosas responsáveis pela inervação dos membros inferiores.

Este processo de envelhecimento e distorção anatómica pode ser acelerado pela quantidade de carga que é impressa na coluna lombar, principalmente o próprio peso corporal, havendo uma forte correlação desta patologia com o excesso de peso.

A Cascata Degenerativa
A Cascata Degenerativa

Sintomas

A dor lombar é uma queixa comum, frequentemente com irradiação à região das nádegas. Dependendo das estruturas comprimidas poder-se-á acompanhar de dor ciática.

É comum a apresentação de Claudicação Neurogénica – dor nas pernas, que surge com a marcha (pior em descidas), que obriga a pessoa a sentar-se para alíviar, melhorando substancialmente ao final de uns minutos. Por vezes pode manifestar-se como formigueiro intenso ou sensação de pernas muito pesadas, durante estas actividades. Habitualmente não há queixas relevantes nas actividades com o tronco flectido, como caminhar em subidas ou a andar de bicicleta.

 

Tratamento

A primeira linha de tratamento é conservadora. A medicação adequada, fisioterapia e a perda de peso poderão aliviar significatvamente os sintomas. O controlo do peso, a educação postural e o fortalecimento muscular do core poderão ser importantes para o controlo da patologia a longo prazo, prevenir o seu aparecimento e evitar recidivas.

As infiltrações poderão aliviar significativametne as queixas, servir como meio diagnóstico (prova terapêutica), e mesmo nalguns casos evitar a evolução para a cirurgia.

No caso de falência de tratamento conservador, ou na presença de critérios clínicos indicadores de maior gravidade, poderá colocar-se a indicação de tratamento cirúrgico – variando conforme as indicações, as possibilidades de tratamentos invasivos compreendem:

  • Descompressão por via posterior – remoção de uma parte do osso, ligamentos e disco
  • Descompressão e instrumentação por via posterior – quando é necessário conferir maior estabilidade à coluna lombar
  • Descompressão e instrumentação por via anterior

 

Hérnia de Disco Cervical

As hérnias discais cervicais são considervalmente prevalentes, sendo que a estatistica aumenta com a idade: 3-10% abaixo dos 40 anos e até 35% acima. Note-se que uma grande parte destes casos são achados imagiológicos, porque em muitas situações não há uma tradução clínicamente expressiva – são assintomáticos.

As apresentações clínicas mais frequentes são a radiculopatia cervical e, em casos potencialmente mais graves, a mielopatia cervical.

O tratamento conservador é a primeira linha de tratamento, e frequentemente suficiente para a resolução desta patologia. A indicação cirurgica apresenta-se nas situações refractárias e naquelas em que há progressão do défice neurologico.

UnidColuna_Patologia_Disco Intervertebral

O Disco Intervertebral

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se encontra posicionado enrte duas vértebras adjacentes. É a estrutura que permite o movimento da coluna e contribui para o amortecimento das forças de carga axial. É composto por um invólucro fibroso mais rígido em forma de anel que envolve um núcleo polposo.

UnidColuna_Patologia_Hernia Discal

A Hérnia discal surge quando acontece uma ruptura do disco fibroso exterior e há saída de conteúdo discal.


Sintomas

Os sintomas associados à hérnia discal dependem da quantidade de disco herniado e da estrutura nervosa que estes comprimem.

Radiculopatia Cervical – habitualmente causada por hérnias laterais ou foraminais, que comprimem uma raíz nervosa específica

  • Dor irradiada pelo membro superior, por vezes até à mão
  • Dor referida à região dorsal/peri-escapular
  • Alterações da sensibilidade (por exemplo adormecimento ou formigueiro) no território correspondente ao nervo comprimido
  • Perda de força de um grupo muscular específico

Mielopatia Cervical – causada pela compressão da medula espinhal, nas hérnias de localização central

  • Adormecimento e formigueiros nas mãos e pés, habitualmente simétirca
  • Perda de destreza manual (por exemplo dificuldades na escrita, a abotoar, a usar um fecho-eclair ou a utilizar faca e garfo)
  • Perda de equilibrio e dificuldades de coordenação a caminhar


Tratamento

O tratamento das hérnias de disco varia de acordo a duração e gravidade dos sintomas, e das características próprias de cada doente.

Na grande maioria dos casos de radiculopatia cervical o tratamento conservador é eficaz – repouso, medicação e fisioterapia.

A mielopatia cervical tende a ser tratada cirurgicamente visto ser habitualmente progressiva e de difícil reversibildiade. Nos casos de radiculopatia cervical, o tratamento cirurgico é proposto quando o tratamento conservador é insuficiente ou quando existe défice neurologico progressivo.

As possibilidades de tratamento cirurgico compreendem:

  • Descompressão e fusão cervical por via anterior
  • Descompressão e prótese de disco por via anterior
  • Descompressão por via posterior
Hérnia de Disco Lombar

As hérnias discais lombares são patologias comuns, cum uma prevalência estimada em cerca de 10%. O diagnóstico é mais frequente nos homens, entre os 30 e os 50 anos. São uma causa frequente de dor lombar e de dor irradiada para a perna (frequentemente chamada de ciática). Os sintomas são causados pela ruptura do disco e saída de conteúdo discal que pode comprimir e inflamar as estruturas nervosas adjacentes.

UnidColuna_Patologia_Disco Intervertebral

O Disco Intervertebral

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se encontra posicionado enrte duas vértebras adjacentes. É a estrutura que permite o movimento da coluna e contribui para o amortecimento das forças de carga axial. É composto por um invólucro fibroso mais rígido em forma de anel que envolve um núcleo polposo.

UnidColuna_Patologia_Hernia Lombar

A Hérnia discal surge quando acontece uma ruptura do disco fibroso exterior e há saída de conteúdo discal.

UnidColuna_Patologia_Hernia_Lombar

Sintomas

Os sintomas associados à hérnia discal dependem da quantidade de disco herniado e da estrutura nervosa que estes comprimem. De entre os sintomas mais comuns, destacam-se:

  • Dor lombar, que agrava com o movimento, tosse, espirro, ou longos períodos em pé
  • Contraturas musculares lombares
  • Dor irradiada desde a nádega até ao tornozelo ou até ao pé
  • Fraqueza musuclar na perna
  • Dormência ou fomrigueiros na perna

A dor crescente e incontrolável, a perda de sensibilidade da região do períneo e inguinal, e perda de controlo dos esfinceters (urina ou fezes) são indicadores de emergência cirurgica.

 

Tratamento

O tratamento das hérnias de disco varia de acordo a duração e gravidade dos sintomas, e das características próprias de cada doente.

O tratamento conervador de uma fase aguda poderá incluir repouso, medicação e fisioterapia. O controlo do peso, a educação postural e o fortalecimento muscular do core poderão ser importantes para o controlo da patologia a longo prazo, prevenir o seu aparecimento e evitar recidivas.

No caso de falência de tratamento conservador, ou na presença de critérios clínicos indicadores de maior gravidade, poderá colocar-se a indicação de tratamento cirúrgico – variando conforme as indicações, as possibilidades de tratamentos invasivos compreendem:

  • Infiltrações
  • Microdiscectomia – remoção de parte do disco intervertebral
  • Discectomia por via endoscópica – cirurgia minimamente invasiva
  • Discectomia e instrumentação – em casos mais complexos ou com outras patologias associadas
Lombalgia

A dor lombar é extretamemnte frequente – estima-se que até 80% da população adulta terá pelo menos uma crise de lombalgia ao longo da sua vida. É a segunda principal causa de recurso a serviços de saúde, superada apenas pelas infecções respiratórias.

Etiologia

A casua mais frequente de dor lombar é a muscular; seguem-se as patologias degenerativas, como a discartrorose e o canal estenótico lombar, e a hérnia de disco.

A obesidade e o tabagismo são os dois factores de risco mais apontados para o desenvolvimento de lombalgia, mas há outros factores que contribuem para o seu aparecimento, como sejam mecânicos (tempo sentado prolongado, necessidade de carga de pesos, actividades profissionais com trepidação) ou psico-sociais (satisfação com o trabalho, segurança, depressão).

Lombagia

Sintomas

As características da dor poderão variar conforme a causa:

  • Muscular – é frequente o relato de sensação súbita de “estalo/ressalto” e incapacidade para se endireitar; a dor agrava com os movimentos do tronco e melhora com o repouso; não há irradiação da dor
  • Mecânica/instabilidade – dor surge quando muito tempo parado em pé ou muito tempo sentado, melhora com a marcha lenta; pode irradiar para a região das nádegas
  • Claudicação neurogénica – a dor agrava com a marcha e com a extensão do tronco, irradia para as ambas os membros inferiores, habitualmente na região gemelar
  • Hérnia discal – habitualmente a dor irradiada pela perna (ciática) é mais intensa que a dor lombar


Sinais de alarme:

  • História de queda ou traumatismo directo da coluna
  • Dor em repouso, que acorda o doente durante a noite
  • Febre ou sudorese nocturna
  • Perda de peso inexplicada
  • História prévia de cancro


Tratamento

O tratamento da lombalgia depende da causa subjacente.

Mielopatia Cervical

A mieloaptia cervical afecta até 5% das pessoas acima dos 40 anos, sendo que a sua prevlência aumenta com a idade.

É uma patolgia neurológica causada pela compressão da medula espinhal na região cervical, podendo resultar da presença de hérnia de disco cervical central ou, mais frequentemente, da redução do calibre do canal vertebral por patologia degenerativa – espondilartrose cervical. Em menor frequência, poderá ser causada por lesões traumáticas, neoplásicas ou infecciosas.

Caracteriza-se por um disturbio das funções neurologicas que poderá compreender alterações de sensibilidade das extremidades, perda de corrdenação das mãos e desequilibrio.

O tratamento cirurgico é o mais frequente, visto tratar-se de uma doença progressiva e de difícil reversão.

UnidColuna_Patologia_Mielopatia Cervical

Anatomia

O canal vertebral é o espaço onde so aloja a medula espinhal, envolta pelas suas camadas protectoras, as meninges, e o líquido cefalo-raquidiano. Qualquer lesão que ocupe espaço neste canal e reduza o seu calibre poderá levar ao desenvolvimento de mielopatia cervical.


Sintomas

A apresentação da patologia é variada, desde simples alterações de sensibilidade até défices motores graves – habitualmente evolui progressivamente ao longo de meses a anos.

Nem sempre se acompanha de dor, mas quando surge pode localizar-se à região cervical e ascender até à nuca. Os formigueiros apresentam-se habitualmente nas extremidades e podem associar-se a perda de destreza manual (p/ex dificudlade em escrever, apertar botões ou utilizar talheres). Também poderão surgir alterações de coordenação dos membros inferiores, com sensação de desequilibrio, incapacidade para marcha rápida ou dificuldade em subir e descer escadas sem corrimão.


Tratamento

Em fases muito precoces da doença é possível a tentativa de gestão com tratamento conservador – a medicação poderá aliviar a dor e um programa adequado de fisioterapia poderá fortalecer os muculuos estabilizadores do pescoço, melhorar o equilíbrio e o padrão de marcha.

Algumas terpaias alternativas como as tracções e a quiropraxia estão contra-indicadas na mielopatia cervical pelo risco de agravamento da patologia.

Por se tratar de uma patologia progressiva e com um desfecho muito debilitante na sua história natural, é frequentemente tratada cirurgicamente. Note-se que mesmo em casos tratados desta forma, é comum não haver remissão completa dos sintomas, sendo que o principal objectivo de uma cirurgia é impedir a evolução da doença.

São várias as opções de tratamento cirurgico, dependendo da apresentação clínica:

  • Descompressão por discectomia ou corpectomia e fusão por via anterior
  • Descompressão e prótese de disco por via anterior
  • Descompressão por laminectomia e fusão por via posterior
  • Descompressão por laminoplastia por via posterior
Radiculopatia Cervical

A radiculopatia cervical afecta cerca de 60-100 em cada 100.000 indivíduos anualmente, sendo mais frequente a partir dos 40 anos de idade.

Resulta da compressão de uma raíz nervosa na sua emergência na coluna cervical, que pode ser causada mais frequentemente por uma hérnia de disco cervical ou por espondilartorse cervical (alterações degenerativas que gradualmente evoluem e resultam numa diminuição do espaço disponível para os nervos). Em menor frequência poderá ser causada por lesões traumáticas ou neoplásicas.

Caracteriza-se por dor cervical que irradia pelo membro superior, podendo acompanhar-se de alterações de sensibilidade e de força muscular.

O tratamento conservador é a primeira linha de tratamento, e frequentemente suficiente para a resolução desta patologia. A indicação cirurgica apresenta-se nas situações refractárias e naquelas em que há progressão do défice neurologico.

UnidColuna_Patologia_Disco Intervertebral

Anatomia

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se encontra posicionado enrte duas vértebras adjacentes. É a estrutura que permite o movimento da coluna e contribui para o amortecimento das forças de carga axial. É composto por um invólucro fibroso mais rígido em forma de anel que envolve um núcleo polposo.

A hérnia discal surge quando acontece uma ruptura do disco fibroso exterior e há saída de conteúdo discal. A espondilartrose cervical degenerativa cursa com alterações do osso, ligmaentos e articulações que diminuem o espaço útil de determinada raíz nervosa.

UnidColuna_Patologia_Hernia Discal

Sintomas

Caracteriza-se por dor que irradia desde a região cervical até a um dos membros superiores, podendo estender-se até à mão. Também poderá surgir dor na região do trapézio e junto à escápula do mesmo lado. Pode acompanhar-se de alteraçoes de sensibilidade (adormecimento ou formigueiros) na região correspondente àquela raíz nervosa. Nalguns casos pode desenvolver-se perda de força num grupo muscular específico.


Tratamento

Na grande maioria (descrito até cerca de 75%) dos casos de radiculopatia cervical o tratamento conservador é eficaz – repouso, medicação e fisioterapia.

A solução cirúrgica é proposta quando o tratamento conservador é insuficiente ou quando existe défice neurologico progressivo.

As possibilidades de tratamento cirurgico compreendem:

  • Descompressão e fusão cervical por via anterior
  • Descompressão e prótese de disco por via anterior
  • Descompressão por via posterior

 

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